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  • Cristina Leonhardt


Como definir pontos de coleta de água para análise de potabilidade?

Um dos quesitos mais importantes das Boas Práticas de Fabricação é a garantia da potabilidade da água. A água tanto entra na composição de grande parte dos alimentos como é usada na higienização de superfícies, para transporte de produtos, limpeza de alimentos e para ingestão do pessoal da planta – ou seja, seu controle é crucial para um bom gerenciamento da segurança de alimentos.

Após ter montado um sistema de tratamento, armazenamento e distribuição de água, a empresa precisa avaliar a sua eficiência através de uma amostragem coerente, definindo pontos de coleta de água. A questão é: onde coletar a água?

  1. Se o objetivo é avaliar se a cloração e armazenamento estão gerando água potável, um ponto bastante claro é logo na saída da caixa d’água, antes de começar o percurso na fábrica.
  2. Para avaliar se a água circula dentro dos padrões de potabilidade por toda a fábrica, pode-se eleger como segundo ponto de coleta o ponto crítico – ou seja: o mais distante da cloração. Se for possível fazer apenas uma análise completa de potabilidade, este deve ser o ponto eleito. Mas não fique com apenas uma análise por ano – há muita flutuação da qualidade da água para se basear em apenas uma análise anual.
  3. Entre a caixa d’água e o ponto mais distante, há metros e metros de tubulação, que também devem ser avaliados. Colocar alguns pontos de coleta intermediários entre a caixa d’água e o ponto mais distante é uma boa prática, pois no caso de alteração nas análises, pode-se restringir a distância de canos a ser inspecionada.
  4. Caso o sistema de distribuição seja ramificado, é uma boa ideia ter pontos de coleta no final de cada linha – para avaliar a tubulação de todas as linhas.

Você tem o mapa atualizado de tubulações da sua empresa? Comece por aí o seu zoneamento de pontos de coleta de água.

Se você precisa de mais informações sobre qualidade de água, um bom artigo pode ser encontrado na Food Safety Magazine, aqui.

 


Comments

    • marcos

      julho 23, 2014 at 1:26 pm
    • Responder

    Correto, só gostaria de dizer que pela legislaação atual, todo hipoclorito utilizado deve ter aprovação da ANVISA e qualquer produto químico utilizado no tratamento de água para consumo humano deve atender a norma ABNT NBR 15784 (24/02/2014)


    • Diego Garcia

      julho 29, 2014 at 8:20 am
    • Responder

    Vale lembrar também que as linhas de vapor (que entram em contanto com o produto) devem ser levadas em conta..


    • Hernandes

      março 28, 2015 at 7:45 pm
    • Responder

    GOSTARIA DE SABER QUANTOS PONTOS DE COLETA TEM QUE SER ANALISADO PARA DAR CREDIBILIDADE PARA O LOCAL QUE POSSUI APENAS 1 POÇO, 1 CISTERNA E 1 CAIXA ELEVADA


    • Marcia

      dezembro 1, 2016 at 8:23 am
    • Responder

    Cristina, bom dia!

    Uma dúvida, faz sentido fazermos amostragem em bebedouros de água? Quando há resultados de cloro residual abaixo de <0.2 nesses pontos, tenho dificuldade em justificar, uma vez que o pessoal da manutenção costuma atribuir a diminuição do teor de cloro residual ao filtro do bebedouro, que retem parte deste cloro. Faz sentido? Na prática, a água que ingerimos é que precisa ter 0.2 cloro residual?


    • claudia

      agosto 11, 2017 at 9:28 am
    • Responder

    Pela interpretação da Portaria, entendo que a análise complete de potabilidade deve ser feita da água bruta, para verificar se a mesma, quando submetida ao tratamento previsto, tem condições de ser destinada ao consume humano. na água após tratamento devem ser feitas as analyses parciais de monitoramento.


    • Marcia Atendente

      outubro 28, 2017 at 6:59 pm
    • Responder

    Ola Cristina, ótimo artigo. norma ABNT NBR 15784 (24/02/2014)


    • Andressa Gentil

      janeiro 8, 2018 at 8:25 am
    • Responder

    Artigo muito bem escrito, explicativo e com excelente analise de causa.



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