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  • Juliane Dias


Como se proteger dos contaminantes químicos em alimentos?

Já compartilhei alguns dilemas para ter uma dieta segura com o post “Mas o que é que eu vou comer”? Nessa busca, conversei com experts em microbiologia e consegui algumas respostas.

Mas será possível tomar cuidados tão objetivos para evitar que os perigos químicos façam parte de nossa dieta e nos afetem? Sabemos que estes químicos uma vez presentes nos alimentos, persistirão a etapas posteriores de cozimento, fritura, filtração. Estamos falando de substâncias como pesticidas, metais pesados, monômeros plásticos, micotoxinas, contaminantes formados no processamento de alimentos, desruptores endócrinos.

 O professor Felix Reyes,  da FEA-Unicamp, é respeitado na área de toxicologia. Ele considera importante a lavagem de alimentos in natura de origem vegetal para retirada de resíduos de substâncias químicas da superfície dos mesmos, como por exemplo, os agrotóxicos.

  A pesquisadora Adriana Pavesi, do ITAL, que neste blog já falou sobre a acrilamida, aquela substância formada quando batas ou pães ficam mais “bronzeados”  do que a média, dá as dicas sobre como evitar este contaminante:

 “Quando for preparar batata frita em casa, evitar estocar as batatas na geladeira (no caso de preparo a partir da batata in natura) e evitar que fiquem com uma coloração muito escura. Ao fazer suas torradas, evite que fiquem muito tostadas”. A forma de fabricação do shoyo é fundamental para evitar o cloropropanol.  “Quando for comprar molho de soja, dar preferência para aqueles de fermentação natural”. E por fim ela sinaliza que “ao aquecer papinha de bebê (aquelas de potinho de vidro), retirar a tampa e mexer o produto de vez em quando para volatilizar o eventual furano presente”.

 O lema “Dieta bem variada para não se expor demais aos mesmos tipos de substâncias químicas” é compartilhado pela Adriana e por Cristiana Correa, diretora da Planitox.

 “Como toxicologista, sempre penso que o segredo de uma boa alimentação está na escolha de alimentos saudáveis e na variedade dos mesmos. Quanto mais variarmos os alimentos que ingerimos no dia a dia, menores serão os riscos para a saúde decorrentes da ingestão de determinadas substâncias químicas presentes nos alimentos, de forma natural ou adicionada. Temos que pensar tanto na toxicidade das substâncias químicas como nas condições de exposição. Por exemplo, a batata e a mandioca (que contém substâncias chamadas de glicoalcalóides e glicosídeos cianogênicos, respectivamente), podem promover o aparecimento de efeitos nocivos, dependendo as condições de exposição (principalmente consumo excessivo).”

 É… parece que estes especialistas trazem para sua vida pessoal o princípio de Paracelsius, que diz: “a dose faz o veneno”.


Comments

    • Amanda Cunha

      setembro 13, 2017 at 2:55 pm
    • Responder

    Olá. Gostaria de saber se existe análise obrigatória na legislação para metais pesados em alimentos? Se sim, qual é? E para quais alimentos é obrigatória? Existe a necessidade de realizar análise de metais pesados na batata in natura por exemplo? Trabalho em uma fábrica de batatas fritas tipo palha e onduladas e me surgiu essa dúvida. Aguardo, Obrigada.


      • Juliane Dias

        setembro 16, 2017 at 8:37 am
      • Responder

      Olá Amanda. Sim, a RDC 42/13. Veja este post no Food Safety Brazil: http://foodsafetybrazil.org/controlando-contaminantes-no-produto-acabado-rdc-n422013/



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