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  • Humberto Soares


Legislação para cloro usado em tratamento de água de consumo humano

Se sua empresa faz captação de água de algum rio, nascente ou poço, é muito provável que seja utilizado cloro como agente de desinfecção desta água. E que critérios são utilizados para adquirir este produto que será usado na água destinada ao consumo humano? Saiba que em geral os cloros usados para piscinas não são adequados para consumo humano. Também não basta receber qualquer laudo ou ficha técnica do fornecedor de cloro e achar que é suficiente. O que se deve fazer, então?

Segundo a Portaria 2914/2011, do Ministério da Saúde, os responsáveis pelo sistema de abastecimento de água devem exigir dos fornecedores de qualquer produto químico usado no tratamento de água para consumo humano o laudo de atendimento dos requisitos de saúde estabelecidos em norma técnica da ABNT. No caso do cloro, vale a Norma Técnica ABNT 15784, de 2014. Esta norma define os limites das impurezas nas dosagens máximas de uso indicadas pelo fornecedor de modo a não causar prejuízo à saúde humana, ou seja, esta norma define que parâmetros devem ser analisados e devem constar no laudo do fornecedor.  

Visando padronizar os documentos para o atendimento da Portaria 2914 e da norma ABNT 15784, a Câmara Temática de Materiais e Produtos Químicos da ABES (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental) elaborou três modelos de formulários, sendo que dois se referem aos modelos dos laudos que devem ser exigidos do fornecedor de cloro para garantir a sua adequação ao consumo humano e o outro é o encaminhamento  destas informações à Autoridade de Saúde Pública, função que também compete ao responsável  pelo sistema de abastecimento de água.

O próprio Ministério da Saúde divulgou, em 9 de dezembro de 2014, uma Nota Informativa, a NI 157, na qual explica estas exigências e recomenda o uso dos três formulários.  

Acesse a NI 157 aqui e baixe os formulários aqui.


Comments

    • Camila Miret

      fevereiro 3, 2015 at 12:33 pm
    • Responder

    Muito bom e útil, Humberto, obrigada pelo esclarecimento por este post! Há muita gente que compra qualquer cloro para tratamento de água, sem saber de possíveis consequências para a saúde!


    • Humberto Soares

      fevereiro 6, 2015 at 4:47 pm
    • Responder

    Obrigado, Camila. O post surgiu a partir de dúvidas do próprio pessoal da indústria, mas a informação é útil para qualquer sistema que use cloro para desinfecção da água, principalmente os que coletam de poços, como condomínios, clubes, propriedades rurais. Grande parte dos revendedores de cloro não informa corretamente o consumidor.


    • Jonas Amorim

      outubro 17, 2015 at 7:24 am
    • Responder

    Mestre Humberto, se o uso da água é só para tomar banho e lavar os utensílios de cozinha, isto se refere à “água para consumo humano”?


      • Humberto Soares

        outubro 20, 2015 at 1:38 pm
      • Responder

      Jonas
      A resposta é sim, água para tomar banho e lavar utensílios de cozinha é considerada “água para consumo humano”. A Norma se aplica a este caso.


        • romildo

          dezembro 21, 2016 at 10:59 pm

        ola por gentileza qual o consumo maximo de cloro para consumo humano na agua e o minimo.desde ja obrigado


        • Humberto

          dezembro 22, 2016 at 1:02 pm

        Romildo,

        A Portaria 2914/2011 estabelece que “é obrigatória a manutenção de, NO MÍNIMO, 0,2 mg/L de cloro residual livre ou 2 mg/L de cloro residual combinado ou de 0,2 mg/L de dióxido de cloro em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede).
        Esta mesma portaria recomenda ainda que, no sistema de distribuição, o pH da água seja mantido na faixa de 6,0 a 9,5 e que o TEOR MÁXIMO de cloro residual livre em qualquer ponto do sistema de abastecimento seja de 2 mg/L.


    • EDESON FERREIRA FERRO

      novembro 7, 2015 at 10:53 am
    • Responder

    O laudo de analise da água de um grande hospital conclui que a água não atende à portaria 2914 de 12/12/2011 quanto ao resultado do cloro livre apresentado de LQ 0,01. pois segundo o laudo o minimo é 0,2(c). Não tenho embasamento técnico mas entendo que há um equivoco na interpretação da portaria, pois a água analisada chega até o equipamento é a fornecida pela empresa de saneamento e com o cloro acima de 0,2(c).Portanto a água a ser utilizada sai do purificador diretamente para o consumo com 0,01 de cloro residual, entendo que dessa forma o resultado é extremamente satisfatório para a saude dos pacientes.Pois o artigo 34 fala que essa exigência de 0,2 é em toda a extensão do sistema de distribuição(reservatório e rede) e neste caso considero a exigencia cumprida, haja visto que a retirada do cloro é consumada no purificador na saida de agua para o consumo.


      • Humberto Soares

        novembro 9, 2015 at 5:37 pm
      • Responder

      Edeson,
      Ao encaminhar o laudo para a autoridade pública, faça um adendo explicando a procedência da água e justificando tecnicamente a necessidade da retirada do cloro no “purificador”. Seria interessante ter uma medição do teor de cloro imediatamente antes do “purificador” para embasar seu argumento.


    • Roseli Baraçal

      novembro 1, 2016 at 3:46 pm
    • Responder

    Eu tenho que fazer uns slides sobre a lei 9976 de 3 de julho de 2000 -Dispõe sobreca producaonde cloro e da providências!! Vc pode me ajudar?.


      • Humberto

        novembro 8, 2016 at 9:59 am
      • Responder

      Roseli,
      Nossa associação não oferece este tipo de serviço.


    • Celso Lima

      fevereiro 2, 2017 at 1:25 pm
    • Responder

    Boa tarde
    Devo usar para consumo humano, o hipoclorito de sódio, ou a pastilha de tricloro?


      • Juliane Dias

        fevereiro 6, 2017 at 9:19 am
      • Responder

      Celso,
      O importante é que os produtos tenham os laudos que garantam sua aplicação para o consumo humano. Se ambos possuírem, a decisão levará em conta outros fatores, como forma de uso, diluição, tipo de dosador, custo, etc.


    • luiz cesar alves

      fevereiro 6, 2017 at 9:55 pm
    • Responder

    boa noite so uma dúvida: um hotel em campinas capta água do rio e trabalha com uma estação de tratamento de água usando cloro liquido junto com barrilha para purificar a água usada em todo o hotel ..esse mesmo cloro tb e usado nas piscinas do parque aquático. Qdo perguntado se está correto e sobre o teor do cloro ninguém sabe a resposta. isso esta correto ?


      • Humberto

        fevereiro 6, 2017 at 10:22 pm
      • Responder

      Se há um sistema alternativo de abastecimento de água, ou seja, utilização de água que não provém da rede pública, deve existir um Responsável pelo abastecimento, capaz de determinar os teores de cloro e os controles e análises necessários. Quanto ao tipo de cloro, o importante é que, para consumo humano o produto tem que dispor dos laudos citados no texto.


        • kuiz cesar alves

          fevereiro 7, 2017 at 10:12 am

        obrigado pela atenção e resposta …mas para esclarecer um pouco mais se peço esse laudo para o determinado o hotel e o mesmo se recusa qual seria o meu próximo passo ..desculpe não sei se esse e o foco do site mas me preocupo com o meio ambiente e com as pessoas que la frequentam ja que a água tratada dessa forma e novamente desovada no rio


        • Humberto

          fevereiro 7, 2017 at 2:58 pm

        Procure a Secretaria da Saúde do Município. É para este órgão que o Responsável pelo sistema alternativo de abastecimento de água tem que prestar contas.


    • Rouselaine

      abril 24, 2017 at 9:11 pm
    • Responder

    Dr. Humberto, tenho uma dúvida sobre a forma de utilizar o tratamento de cloro junto ao ajuste de pH com carbonato de sódio, podem ser diluídos na mesma bomba, ou tem que ser separadamente? Se separadamente, qual deve ser utilizado primeiro?


      • Humberto

        abril 26, 2017 at 2:07 pm
      • Responder

      Rouselaine,
      Cada projeto deve ser analisado individualmente. De modo geral, as dosagens de regulador de pH e cloro costumam ser feitas separadamente, possibilitando melhor controle da dosagem e de consumo das substâncias. Quanto à sequência, nos sistemas urbanos, a dosagem de cloro costuma ser feita antes da regulagem do pH, mas reforço a questão da especificidade de cada projeto.


    • Manuel Pedro Pereira Sampaio

      maio 25, 2017 at 7:51 am
    • Responder

    Bom dia,

    Numa industria de pescado cuja água vem da rede publica a empresa deve realizar controlo periódico de cloro residual?Se sim, com que frequência? e qual o limite mínimo e máximo permitido?
    Obrigado,
    Pedro Sampaio


      • Humberto

        maio 25, 2017 at 9:48 am
      • Responder

      Manuel,
      Considerando a importância da cloração da água para o processo da sua empresa, este controle é altamente recomendável. Além disso, vc deve ter reservatórios internos onde a água fica armazenada, então é obrigatório. A Portaria 2914/2011 estabelece que “é obrigatória a manutenção de, NO MÍNIMO, 0,2 mg/L de cloro residual livre em toda a extensão do sistema de distribuição (reservatório e rede). O TEOR MÁXIMO de cloro residual livre em qualquer ponto deve ser de 2 mg/L. O pH da água deve ser mantido entre 6,0 a 9,5.


        • Alessandra

          julho 26, 2017 at 12:18 pm

        Boa tarde,

        Caso o teor fique fora do mínimo exigido,mesmo sendo água de rede pública,como proceder?


        • Humberto

          julho 26, 2017 at 1:25 pm

        Alessandra,
        Comunique a empresa responsável pelo abastecimento público e se não resolver, procure a Secretaria da Saúde do Município. Algumas empresas, considerando o risco potencial para seus produtos, utilizam um clorador “de reserva” que corrige casos assim.


    • Vítor Ramos

      outubro 3, 2017 at 11:21 am
    • Responder

    Dr. Bom dia.
    Qual a faixa de cloro residual para indústria de laticínios?
    Obrigado.


      • humberto

        outubro 5, 2017 at 3:28 pm
      • Responder

      Vitor,

      A Portaria 2914/2011 não faz distinção entre estabelecimentos, portanto os valores citados na resposta para o Manuel (abaixo) servem de referência. Recomendo, porém, consultar a agência do MAPA da sua região para saber se há outra recomendação especifica para laticínios.


    • João Batista da Silva

      outubro 19, 2017 at 10:22 am
    • Responder

    Bom dia Dr.humberto.

    Temos que instalar sistema de dosagem de cloro em 4 caixas d´agua(três caixas de 5000 ls cada e uma de 30 mil ls.) em nosso hospital ,pois estamos tendo contaminações pontuais por bactérias heterotróficas e a ultima analise acusou 013 g/l cloro residual.peço sua ajuda nas seguintes dúvidas;1) como calcular a dosagem de cloro para atingir o padrão ideal? qual tipo de dosador apropriado,bomba os de pastilhas? obrigado desde já. abraço.


      • humberto

        outubro 20, 2017 at 10:05 am
      • Responder

      João Batista
      É possível utilizar tanto cloro em pastilhas como na forma líquida, desde que ambos tenham os documentos citados no texto, comprovando que são adequados para o consumo humano. Para calcular a dosagem, primeiro defina a forma de utilização do produto, pois a maneira de diluir e as concentrações variam. Verifique com o fornecedor a concentração do cloro que vai comprar e faça cálculos matemáticos considerando que a dosagem final deve ficar entre 0,2 e 2,0 mg/L de cloro.


    • Marcia Atendente

      novembro 2, 2017 at 12:02 pm
    • Responder

    Conteúdo de excelente qualidade, obrigado por compartilhar!


      • Humberto

        novembro 5, 2017 at 3:37 pm
      • Responder

      Obrigado, Márcia. O retorno do leitor é sempre muito importante.


    • Aninha

      dezembro 11, 2017 at 2:36 pm
    • Responder

    Boa tarde,
    gostaria de saber se para efetuar a cloração em poço artesiano, o mesmo precisa está ligado necessariamente um reservatório antes da distribuição?


    • Glaucio Ovidio

      janeiro 9, 2018 at 4:23 pm
    • Responder

    Muito bom seus comentários e trabalho. Sucesso.


      • Humberto Soares

        janeiro 15, 2018 at 3:18 pm
      • Responder

      Obrigado, Glaucio.



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