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Ministério da Agricultura e Exportadores de Amendoim discutem maior controle de Aflatoxinas

Desde março de 2014 o Ministério da Agricultura e as empresas responsáveis pelos controles de Aflatoxinas no Amendoim produzido no Brasil, estão trabalhando conjuntamente para estabelecer um formato único de controle.

Hoje, dez por cento do amendoim brasileiro exportado para a União Europeia é inspecionado pela Autoridade Sanitária na chegada aos portos de entrada do continente europeu e, embora este número já tenha sido maior (cinquenta por cento das cargas brasileiras eram inspecionadas anteriormente), o aumento recente de RASFFs (Rapid Alert System for Food and Feed – documentos emitidos quando um limite relacionado à segurança de alimentos é extrapolado) emitidas para o Brasil causa preocupação por conta do impacto que uma possível ação que crie restrições à entrada do amendoim brasileiro na Europa.

Embora algumas ações tenham sido tomadas, elas não foram suficientes para minimizar os efeitos da estiagem que tem afetado as culturas agrícolas de um modo geral.

Neste aspecto, o amendoim particularmente sofreu mais do que outras culturas, pois é cultivado em uma época de chuvas (entre o início da primavera e o final do verão). Com a diminuição da oferta de água, além da perda em volume na safra, houve também uma perda sensível no aspecto da qualidade dos grãos.

Como o fungo Aspergillus flavus produz mais toxinas em situações de “stress hídrico”, o aumento de lotes reprovados foi inevitável…

Para este ano algumas ações já foram tomadas:

O MAPA, em conjunto com os produtores de amendoim, está elaborando um documento sobre o impacto da alteração do limite máximo de Aflatoxinas totais que está sendo discutido pelo Codex Alimentarius, a pedido do governo indiano.

Em breve trataremos deste assunto por aqui.

Novos e maiores controles no recebimento e no processamento dos grãos também estão sendo implementados. Um deles é a adoção das “Cartas de Auto Controle”, objetivando diminuir os desvios e melhorar o acompanhamento da eficiência da metodologia analítica utilizada.

No último dia onze de fevereiro aconteceu em Marília um workshop organizado pelo pelo laboratório JLA, a pedido do MAPA, para a apresentação e discussão de temas relativos às técnicas mais usadas nas indústrias e laboratórios credenciados para o controle de Aflatoxinas.

O tema amostragem também foi bastante discutido, pois como todos nós sabemos, uma amostragem mal feita prejudica todo o sistema de controle analítico.

O resultado dessas ações tem sido positivo, pois está sendo criado um movimento para a defesa do grão brasileiro através do compartilhamento de informações e experiências entre todos os envolvidos na cadeia produtiva, o que já não era sem tempo!

Abaixo, números comparando os RASFFs emitidos para o Amendoim brasileiro com os volumes exportados, desde o ano de 2010:

Na tabela a seguir, números comparativos de lotes aprovados internamente nos dois últimos anos. Observem que a aprovação para os números mais baixos diminuiu bastante, o que significa maior índice de reprovação e a consequente perda de dinheiro para as empresas exportadoras:

Valores para exportação UE:

Se o Brasil pretende alcançar um posto de destaque no comércio internacional de amendoim é preciso que seus produtores entendam que sem cooperação e união não haverá sucesso e retorno financeiro, ou seja, não haverá crescimento sustentável.

Na Argentina, que exporta cerca de sete vezes mais amendoim do que o Brasil, esta é uma prática muito comum entre os produtores locais e isto só trouxe ganhos para o país e seus produtos. O resultado desta cooperação fica claro quando olhamos alguns números.

Nestes mesmos anos a Argentina e o Brasil tiveram os seguintes números:

No último ano os volumes exportados foram:

Como disse acima, voltarei a este tema futuramente.

Um abraço!

 

Fontes:

Rrelatórios do RASFF: Site RASFF

Volumes exportados foram obtidos através de pesquisa no MAPA e com uma trader Argentina

Os números sobre aprovação de lotes  JLA do Brasil


Comments

    • Luciano Beato

      maio 4, 2015 at 7:00 am
    • Responder

    Gostaria de contato. Estou na feira em Milano Expo 2015 e tenho interesse em importar um grande volume de óleo cru de amendoim.
    Abraços e aguardo contato!
    Telefone. +39.3473444248


      • José Luiz Bariani

        maio 10, 2015 at 10:16 am
      • Responder

      Olá Luciano!
      Estou enviando, através do seu e-mail, alguns contatos de empresas que produzem o óleo de amendoim.
      Abraços!



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