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  • Humberto Soares


Os 4 piores surtos de origem alimentar da década

A organização independente Center for Science in the Public Interest divulgou recentemente um relatório no qual analisa os maiores surtos de origem alimentar ocorridos nos EUA no período de 2001 a 2010.

Segundo este estudo, os 4  maiores surtos de origem alimentar desta década foram:

Maior surto proveniente de um único alimento – Em maio de 2006, 1644 detentos da Prisão Estadual da Califórnia foram acometidos de gastroenterite causada por Campylobacter presente no leite pausterizado.

Maior surto de abrangência nacional – Em abril de 2008, pimentas e derivados (como molho de pimenta) contaminados com Salmonella Typhimurium vitimaram 1532 pessoas em 42 estados americanos. Entre as vítimas, 308 foram hospitalizadas e 2 morreram. 

Surto com maior número de óbitos – Em setembro de 2008, amendoins e derivados contaminados com Salmonella Typhimurium provocaram 716 vítimas, causando 09 mortes, o maior número de mortos causado por um surto de origem alimentar nos EUA na década considerada.

Surto com a maior taxa de letalidade – Em julho de 2002, carne de peru contaminada com Listeria foi a responsável pelo surto de maior letalidade da década.  Em 7 estados, 54 pessoas adoeceram, das quais 08 faleceram, uma taxa de letalidade de 15%.

Outros dados interessantes do relatório:

– Em termos absolutos, os principais agentes dos surtos são alimentos com múltiplos ingredientes de origem não cárnea, seguidos por frutas e vegetais. Bebidas é a categoria com menor número de surtos;

– Restaurantes são os locais onde ocorreu o maior número de surtos, com número médio de 18 vítimas por ocorrência;

– O alimento com maior risco de consumo são os frutos do mar. No entanto, a taxa de surtos relacionados a estes alimentos apresentou nítida redução durante a década.

Acesse o relatório completo em:

http://cspinet.org/new/pdf/outbreak_alert_2013_final.pdf


Comments

    • Camila Miret

      abril 2, 2013 at 2:21 pm
    • Responder

    Li que o surto de listeriose de 2011, associado ao melão cantalupe proveniente do Colorado, matou 33 pessoas no total, e que este sim foi o pior surto já registrado.
    http://www.denverpost.com/breakingnews/ci_21418969/final-listeria-cantaloupe-death-toll-at-33-cdc


      • Humberto

        abril 2, 2013 at 3:24 pm
      • Responder

      Você tem razão, Camila. O estudo se refere apenas ao periodo 2001-2010 e como o surto com o melão foi em 2011, a frase no post deveria ser:

      “(…) o maior número de mortos causado por um surto de origem alimentar nos EUA na década considerada.”

      Obrigado pela correção.


    • Cristina Leonhardt

      abril 3, 2013 at 5:01 pm
    • Responder

    está aí a minha questão: se alimentos não-cárneos são os maiores responsáveis por surtos, e também representam a maior parcela de consumo diário da população, por que as indústrias cárneas são tão intimamente inspecionadas, tanto aqui quanto no exterior?


      • admin

        abril 3, 2013 at 5:36 pm
      • Responder

      Esse posicionamento possivelmente deve ser fruto de um passado histórico de doenças associadas aos animais, bem como a própria história das inspeções. Brucelose, febre aftose, cisticercose já foram o mundo das atenções sanitárias. Não podemos esquecer que as E.coli produtos de toxina-Shiga são letais e podem causar dano/falência renal, mas realmente o horizonte de alimentos de risco é muito mais amplo. Já postamos aqui o antagonismo entre consumo de vegetais minimamente processados, por seus ganhos nutricionais x riscos.
      Contudo não podemos nos esquecer que os patógenos que contaminam os vegetais geralmente tem origem via contaminação cruzada do ambiente através dos hospedeiros bovinos, suínos e aves…
      Juliane


      • Humberto Soares

        abril 3, 2013 at 5:52 pm
      • Responder

      Excelente comentário, Cristina.
      Você mesma comenta que produtos de origem não cárnea são consumidos em maior quantidade pela população. Está aí uma resposta para sua pergunta: quando as doenças são consideradas em conjunto com as taxas de consumo, carnes, aves e frutos do mar são muito mais propensos a causar doenças do que frutas e vegetais, por exemplo. Quando se analisa o risco de doença por quantidade consumida, o item frutos do mar foi o mais perigoso, seguido por carne de aves, ovos, carne de boi e carne de porco. A figura 6 na página 8 do relatório ilustra este fato.
      Obrigado por participar.


      • Luiz Lima

        maio 19, 2013 at 1:00 pm
      • Responder

      Exatamente porque são muito inspecionados … os casos diminuem


      • IRAMAIA BRUNO - nutricionista

        julho 19, 2013 at 2:31 pm
      • Responder

      Exatamente pelo fato de que são sistematicamente inspecionadas, as indústrias de alimentos cárneos apresentam produtos mais seguros ao consumo, pois não têm outra alternativa a não ser adequarem-se à normas sanitárias.


    • Luiz Eduardo R. de Carvalho

      maio 19, 2013 at 4:57 am
    • Responder

    Escolher os 4 surtos com maior número de vítimas é sempre um tipo de classificação. Não creio porém que seja uma boa idéia, na medida que isso pode servir para orientar medidas preventivas, inclusive atos regulatórios, tangenciando ou escondendo outros talvez com maior potencialidade futura, ainda que com menor número de vítimas agora.

    No mínimo, deveria haver uma outra categorização por cima desta que foi adotada. Por exemplo… os mais graves surtos em produtos cárneos industrializados, em produtos cárneos frescos, em frutas/verduras frescas, em laticínios etc.

    Ou ou mais graves por tipologia microbiana.

    Isso me parece que precisa ser melhor pensado, em vista das implicações que acarreta para a percepção pública e, principalmente, para a política de vigilancia sanitária e seus desdobramentos.

    Não é o caso de uma visão ou classificação de microbiologistas, enfim, mas de classificação em comunicação de risco, não é ?


      • Humberto Soares

        maio 20, 2013 at 1:56 pm
      • Responder

      Boas observações, Luiz. A análise dos surtos deve servir, principalmente, para indicar tendências e a necessidade de medidas preventivas. Em nosso caso, optamos por divulgar “os 4 piores surtos” em consideração ao relatório do CSPI, que faz este tipo de destaque. O relatório, porém, também tem dados sobre a tipologia microbiana e vários outros aspectos. Por isso, sugerimos aos leitores que desejam maior aprofundamento no assunto que consultem o relatório completo no link informado no post. Obrigado por participar e acrescentar.


        • IRAMAIA BRUNO - nutricionista

          julho 19, 2013 at 2:35 pm

        HUMBERTO

        GOSTEI DAS POSTAGENS DO SEU BLOG. PEÇO PERMISSÃO PARA CITÁ-LO EM DINÂMICAS EM SALA DE AULA. SOU NUTRICIONISTA E PROFESSORA UNIVERSITÁRIA EM CURSOS DE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO. UTILIZO ESTUDO DE CASOS E BUSCO SEMPRE SITUAÇÕES-PROBLEMAS PARA MEU ALUNOS SEDIMENTAREM O CONHECIMENTO.
        ABRAÇOS


        • Humberto

          julho 19, 2013 at 5:43 pm

        Iramaia,

        É muito bom saber que o blog está atingindo seus objetivos: informar e educar.

        Todo o conteúdo pode ser livremente usado, e sempre referenciado.

        Estamos abertos a suas contribuições, sugestões e comentários.

        Abraços



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