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  • Juliane Dias


Recalls em alimentos: estamos fazendo prevenção ou correção?

O assunto da semana sem dúvida é o recall por Bacillus cereus em bebida achocolatada, como se pode ver na mídia amplamente aqui. Isso me faz refletir sobre o histórico de recalls no Brasil, e o que mobiliza a retirada de um produto do mercado em nosso país.

Por um lado, temos que reconhecer o grande o mérito das poucas empresas sérias que se predispõe a fazer recall – um procedimento de custos elevadíssimos, que requer robustez operacional e de grande desgaste para a marca. O público tente a enxergar a necessidade de recall como um grande erro, e não como uma conduta de proteção do consumidor.  Os recalls brasileiros foram na maioria dos casos encabeçados por indústrias de classe mundial e tidas como as mais respeitadas, ditando inclusive padrões de segurança de alimentos para toda a cadeia.

De outro lado, o número total de recalls em alimentos no Brasil desde 1999 é mais ou menos a metade do número de recalls nos EUA em um mês! Será que nossas empresas erram menos do que as americanas? Ou será que temos menor capacidade de identificar previamente nossos problemas e só os enxergamos lá na frente, quando a “bomba estoura”?  Ou no pior dos pensamentos, sabe-se dos problemas potenciais, mas o recall não é desencadeado espontaneamente e se espera que o mercado venha fazer sua reclamação para então se tomar ações?

A própria Pepsico, fez recall da mesma bebida em outros dois eventos, 2007 e 2011. Em 2011, o que desencadeou o procedimento foram reclamações de consumidores que sentiram queimação na boca. Nesta semana também primeiro chegaram as queixas ao Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) por sabor estranho e indisposição gastro-intestinais  e depois aconteceu a mobilização. No ano passado, a Unilever também começou a tratar o caso do Ades Maçã somente após consumidora relatar queimadura na boca. Desta grande empresa também é a multa por não realizar comunicação devida ao consumidor, relacionado a informação incorreta sobre glúten. Sobre outros casos de recall divulgados em mídia, não se tem informação pública se a iniciativa tenha sido anterior ou posterior ao problema chegar ao SAC.

Estamos engatinhando ainda na questão do recall e fica a pergunta se estamos usando este procedimento somente para corrigir um problema ou se antecipar a ele.


Comments

    • francisca

      novembro 30, 2015 at 9:16 am
    • Responder

    Bom dia querida! Adoro seus posteres! Já me tiraram muitas dúvidas. Olha, tenho um perguntinha pra você. 🙂

    estou fazendo com minha equipe um simulado de Recall, porém minha equipe acha que o simulado do recaal é da seguinte maneira:

    – Cria produto ficticios, cria registros com erros ficticios e busca o produto em um cliente também ficticio.

    Eu já acho que é assim:

    Pega um lote do produto já no mercado e faz a rastreabilidade dele e o recolhimento no cliente/mercado.

    Poderia me ajudar a entender como se faz o Simulado Anual de Recall?

    Muito Grata.


      • Juliane Dias

        novembro 30, 2015 at 5:26 pm
      • Responder

      Oi Francisca,
      Não há legislação ou norma sobre, mas não faça com registros e erros fictícios. Algumas empresas colocam como “ficção” um motivo ou erro qualquer para disparar os simulados, mas se trabalha com a “vida real”.
      Atenciosamente,
      Juliane


        • Sandila

          novembro 30, 2015 at 6:38 pm

        Muita grata pela ajuda. Basta convencer a equipe. Rss



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